Brasília (7/2/10) - A mudança de comportamento é visível nas comunidades próximas do Projeto Tamar, na Bahia. A implantação do sistema de coleta seletiva na base da Praia do Forte resultou na mudança de comportamento das pessoas diretamente envolvidas nas atividades do Tamar e entre suas famílias e amigos. Lopez assegura que a redução do lixo marinho só ocorrerá se houver esforço coletivo, “portanto, isso só será realidade se houver consciência daquele que frequenta ou usa a praia e o mar como ambiente de trabalho em descartar adequadamente os seus rejeitos, o lixo tende a diminuir”, explica.
Em 30 anos, o Projeto Tamar protegeu mais de sete milhões de tartarugas, mas apesar de todo o esforço elas ainda correm risco de extinção, por isso, “todo esforço para a preservação desses animais do ecossistema é válido”, diz Gustave Lopez. Cecília Baptisttote diz que “esse é apenas um dos problemas que ameaçam a vida desses animais”.
Segundo ela, dentre as principais causas de mortalidade de tartarugas marinhas está a pesca incidental, que mata principalmente indivíduos juvenis ou adultos em processo reprodutivo. “Esses últimos representando uma perda muito maior do ponto de vista biológico”, garante ela.
A iluminação artificial também é ameaça porque espanta as fêmeas que chegam às praias para desovar e desorienta os filhotes recém-nascidos fazendo com que eles sigam para a direção oposta ao mar, onde acabam sendo atropelados ou morrem desidratados. Isso, sem contar a predação natural”, informa Baptisttote.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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