Perante esta crise do governo do DF em que a corrupção excede com tamanho cinismo e brutalidade os limites da ética e extrapola nossa capacidade de imaginar até onde pode ir a criatividade humana para a prática do mal e para a apropriação indébita do bem público, lembrei-me do poeta (assumidamente brasiliense de alma e coração) Nicolas Behr na fase em que se empenhou a desmistificar e a desconstruir o discurso oficial que sustentou e justificou a ideologia da construção de Brasília (50 anos em 5)e embeveceu o imaginário do brasileiro por muitos anos e da população do DF.
"arte pra arquiteto ver
poema pra analfabeto ler
abortar planos
estourar balões
cegar tesourinhas
trazer costa no peito
oscar de efeitos arquitetônicos
jotaká desce daí
flores burlescas
zombam de
jardins marxistas
todos sofrem no país de israel"
(Braxília revisitada, Vol. I)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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